Copacabana, princesinha do mar
Pela Avenida Atlântica o executivo caminha, a entre-gadora corre, a mendiga pede e o cachorro mija no acos-tamento.
Pela Barata Ribeiro o palhaço brinca, a esportista joga, o trabalhador labuta e o gato mia no asfalto.
Pela Santa Clara, o jornaleiro vende, a policial observa, o motoqueiro passa e o pombo caga no parapeito.
Pela Princesa Izabel, o guarda apita, a motorista acelera, o maconheiro fuma e o tatu se esconde na praia.
Mas ninguém ouve o coro dos anjos, em uníssono, na Nossa Senhora de Copacabana a mostrar que a vida chama, a esperança espera, a beleza adormece, a singeleza clama e o amor padece...