Criação

Por um canto novo que reverbere nos corações e vivifique as paixões, eu faço meus versos e prosas, a fundo; com a verve de desgarrado, de proscrito, de renegado mesmo...

Busco entornar o copo da beleza e do ardor em uníssono com o som da existência para enfim trazer em carne viva o prazer de escrever...

Traço um traço no ar, à espera do amor, que quando vier, faça-se luzir, faça-se brilhar. Traga-me para dentro da sua luz quente e cálida...

Mostre enfim, o destemor de Dom Quixote ao enfrentar os moinhos-monstros ou de um escravo romano frente a frente com a morte, lançado aos leões. Tinja com sangue minha íris...

Meça, enfim, a medida do meu caminho e extrapole todas as convenções, para elevar minha alma num sorriso do velho de barbas brancas da Bíblia...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 06/02/2015
Código do texto: T5128285
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