Sem título
Quando percebeu que o desejo não era urgente, a paixão não mais latente...foi tudo frio num calor de 50o, foi tudo triste na manhã ensolarada e no cantar dos passarinhos...tudo doeu, mais ainda do que já doía..., estranhamente não chorou...não dessa vez. Urrou de dor...coração acelerou...mãos tremeram...e pôs-se a desaguar no papel.
Parece que nada mais terá muito sentido, mas é só tristeza...é preciso deixar ir...é preciso que chova torrencialmente sobre esta dor.
Que o nome faça sentido então, Renata. Renasça, renove-se em meio a tanta inquietação...de tantas coordenadas que não levaram a lugar nenhum.
Perdeu-se a confiança..., aquela tal lealdade foi esquecida? O que é ou foi verdade? O que é ou foi mentira? Tá heavy, mas ao superar se torna leve...
Que esvazie o copo, que transborde e esvazie de novo. Até encontrar-se realmente vazia de dor e de amor.
Para que volte a fazer sentido é preciso que se faça novo e surpreenda