Afetos em Desconstrução
O amor é inclusão
Por isto sempre é.
Não se exclui o que se ama
Se realmente se ama.
Um amor não exclui outro
Cabe todo e qualquer amor em si.
O que foi amor é,
Pois era antes de ser.
Todas as cenas poéticas de um ser
São amores adormecidos,
Amores à espera de um dia ser.
O mundo todo espera ser amado.
Que bom seria que
Existisse pulverização de amor
Um gás amoroso
No ar que se respira,
Ou uma fragrância que ao volatilizar
Alcançasse a todos...
A esperança seria mais esperançosa
A confiança mais confiável
Os dias mais pacificados
E para que tudo não fosse só calma
Aqui acolá faríamos uma fogueira de amor
Com as labaredas da paixão
E aqueles que quisessem
Entrar em combustão espontânea
Era só se aproximar, par a par
Toque ao toque, carinhos a se aconchegar nos corações amorosos.
E nas fogueiras os apaixonados
Desapareceriam como se adentrassem a um portal específico
Limitado àqueles que tivessem a coragem de ir além do risco...
Além da queda, além do porto, além do barco, da saída e da chegada.
Um estado dedicado a todos aqueles
Motivados , tocados pela felicidade.
Estado intermitente realimentador
De sonhos, ilusões, fantasias
E de todos os quereres
Antagônicos e desafiadores quereres.
Talvez assim fosse mais fácil descobrir e buscar o que se deseja, sem medo desta extraordinária descoberta, assim não seríamos autofagicamente devoradores devorados.
In: 'Afetos em Desconstrução' prosa de Ibernise. Barcelos (Portugal), 18JAN2014.
O amor é inclusão
Por isto sempre é.
Não se exclui o que se ama
Se realmente se ama.
Um amor não exclui outro
Cabe todo e qualquer amor em si.
O que foi amor é,
Pois era antes de ser.
Todas as cenas poéticas de um ser
São amores adormecidos,
Amores à espera de um dia ser.
O mundo todo espera ser amado.
Que bom seria que
Existisse pulverização de amor
Um gás amoroso
No ar que se respira,
Ou uma fragrância que ao volatilizar
Alcançasse a todos...
A esperança seria mais esperançosa
A confiança mais confiável
Os dias mais pacificados
E para que tudo não fosse só calma
Aqui acolá faríamos uma fogueira de amor
Com as labaredas da paixão
E aqueles que quisessem
Entrar em combustão espontânea
Era só se aproximar, par a par
Toque ao toque, carinhos a se aconchegar nos corações amorosos.
E nas fogueiras os apaixonados
Desapareceriam como se adentrassem a um portal específico
Limitado àqueles que tivessem a coragem de ir além do risco...
Além da queda, além do porto, além do barco, da saída e da chegada.
Um estado dedicado a todos aqueles
Motivados , tocados pela felicidade.
Estado intermitente realimentador
De sonhos, ilusões, fantasias
E de todos os quereres
Antagônicos e desafiadores quereres.
Talvez assim fosse mais fácil descobrir e buscar o que se deseja, sem medo desta extraordinária descoberta, assim não seríamos autofagicamente devoradores devorados.
In: 'Afetos em Desconstrução' prosa de Ibernise. Barcelos (Portugal), 18JAN2014.