BELEZA LITERÁRIA
Sempre que componho, retiro do meu interior
o que de mais belo possa está nele guardado.
Se o belo emerge do sonho do poeta floricultor,
o texto se nutre do meu interior perfumado.
O belo, assim, resulta em compor sempre
com amor, para que a arte literária,
se embeleze com o belo amoroso imaginado.
Claro que, a beleza da escrita, pode vir
também, da luz solar multicor, que reflete
a lindeza artística de Deus, como um bem
supremo eternizado. Certamente, o belo
do meu fazer literário, virá das minhas
virtudes, isentas dos meus defeitos morais.
Do contrário, jamais poderei almejar
o alcance humilde de superação artística,
que me satisfaça e ao leitor, sem a minha
edificação interior. Porquanto, cada palavra
escrita, contém a beleza simples das artes
divinas celestiais. Cada momento de sublime
inspiração, contém de Deus, o Supremo Amor!
Adilson Fontoura