Malthus da Depressão
Olhemos as donzelas que se acham as mais belas
A joia mais rara, a flor última,
Até o anjo mais radiante
( Do céu de seu nariz e umbigo )
Não porque o(s!) amante(s!) a tenha dito
Mas pelo seus egos que cochicham
E , com sua voz doce, as convencem
De que a ama verdadeiramente.
Comecemos a rir,
Lembre-se donzela , que aquele homem belo
Que ama àquela mulher feia,
É mais feliz com ela , de felicidade inteira.
Que os corpos belos aumentam exponencialmente
Enquanto as almas belas , aritmeticamente,
Crescem, e ai está o caos do mundo,
Os homens esfomeados por almas
Aí estão os tesouros das sátiras infinitas.
A donzela que pede um soneto à sua beleza
Receberá uma sátira à sua feiura
Aquela que pede uma oração por sua fraqueza
Receberá , essa sim, soneto, e de candura.