O PROFETA

O PROFETA

Há um profeta que clama e pula que gesticula, e se amplifica,

Ele critica, e descrimina, se denomina de atalaia.

Por vezes vaia a dissoluta ávida disputa dos exibidos

Que aferidos aos outdoors, descem ao pó ainda indeciso.

Ele afirma ser peregrino que desatino causa a plebe

Porque conhece a sua origem, mas ele insiste e ser imponente,

Aos descrentes da sua doutrina não disciplina, mas adverte,

Que ao abismo de sofrimento, e serão isento só os conversos.

Ele impõe regras, e é severo, e do seu credo não abre mão,

Nem de Adão segue o exemplo, diz que o crente vive por fé.

Como Noé prevê o futuro e está seguro na esperança

Nem o passado nem o presente deixam-no impotente da sua herança.

Ele é guerreiro desde os primórdios foi posto á prova pelos tiranos

Os soberanos o ultrajaram por magistrados quase extinto

Vezes sucinto mas não calado, pois o seu brado sempre ecoou

Venceu as provas e os desafios, olhos espios admirou.

Mesmo alcançando ao modernismo, mas ele é siso não se mistura

Se mostra brandura, mas com limite, e aos que insiste ele os reprova

E mantem a forma de um missionário, faz prioritária sua vocação.

É imparcial quanto justifica quando milita sem acepção.

São inescusável todos que ouvi-lo ante o juízo perde a razão

Sua missão, então completa, agora espera o galardão

Tendo a vitória então por certa responde então para profeta,

Quem deu credito sua pregação?

Yoseph Braz 15/01/2015

yosephbraz
Enviado por yosephbraz em 15/01/2015
Reeditado em 15/01/2015
Código do texto: T5102211
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