Guardanapo
Guardei a lembrança no guardanapo entre o cotidiano e uma folga. Versei o absolto no vácuo de uma cerveja. A passagem subtrai o passado e acomoda o futuro entre um rastro e os dias. Passo sempre calado com a voz absoluta, em luto. Batalho a rotina com o pretérito, com o presente e com o futuro. Uma dor continua rasga meu horizonte e sigo curador.