"DE AMANTES"
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Se eu me revestisse de admirador secreto
Eleger-me-ía como seu poeta predileto...
Como lhe digo de coisas que eu bem sei...
E você sabe, delas, o quanto eu bem sei...
Inventa pra nós uma nova e estranha lei...
A que me bota às margens do seu "Lispectar"...
O difícil é colocar o meu verso pra chorar
Já que repleto de tantas alegrias e risos naturais
Rimas cortantes como: "não te conheço"; "nunca mais"...
Quero somente sentar no topo dessa nossa tristeza
E dizer o quanto admiro a estranheza da sua beleza
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Teria sido lindo caso a rima fosse "benvindo"...
Mas ao visitar o nosso tempo; esse nosso "emaranhado"
Não consigo outro particípio se não o "novamente excitado"...
Diria que o nosso verso ainda está bem vivo...
Podendo, de modo fácil, prefácio, "pósfacio", de um novo livro...
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Espantos
Troca de versos
(Como antes)
Coisas nossas... Só "de amantes"...
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"Pós pós-moderna" ferramenta extrusora...
Que, após, talvez até mande pra Editora...
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Diga-me que entende meus "ais"
E retribua, ao menos um dos, tantos apelos virtuais...