ELA E O MAR
Junto com a nova aurora, ela caminha pela praia, a areia macia, faz cócegas nos seus pés, enquanto os massageia.
Sempre ouviu dizer que o mar recarrega as baterias da alma e do corpo.
Ensimesmada, ela se pergunta: - por quê será que eu resisto a idéia de vir visitar o mar?
Tem o silêncio como resposta. De fato nunca compreendeu porque vem tão pouco passear junto ao mar, pois quando vem, sente que sua alma agradece, o corpo se restabelece da fadiga do dia a dia.
Caminha um pouco mais, a essa hora da manhã, a praia está deserta, a areia fresca. Um lindo coqueiro a convida formalmante para sentar-se junto dele, e ela aceita, sem pestanejar.
Recostada no tronco acolhedor do coqueiro, ela contempla embevecida o mar. Aquieta seu interior, para melhor ouvir os segredos que ele guarda, nas suas profundezas.
Seus segredos, se misturam aos do oceano, e por um instante, ela sente-se plenamente integrada, aquela imensidão azul, sem fim.
Entrega-se sem resistência ao marulhar das ondas, cada uma delas tem um rendado diferente, um ruído específico.
De repente, uma onda mais ousada lhe acaricia de leve os pés, num convite explícito para que ela desfrute das delícias de um banho de mar.
Convite aceito, ela mergulha nas águas mornas e salgadas, e sente que não somente seu corpo se arrepia de prazer, mas principalmente sua alma, canta uma canção de paz e felicidade, por aquele momento tão especial, em que ela se vê totalmente integrada ao oceano, como se fosse uma concha ou quem sabe um peixe.
Não sabe por quanto tempo ficou ali, nadando, boiando, meditando, em meio a água e a espuma das ondas.
Quando enfim despertou, ouviu vozes de crianças, e a mãe a chamá-las.
Sem pressa, voltou à praia, e foi em direção à sua casa, sentindo sua alma leve, como se fosse uma pluma, e seu corpo bem disposto, como se tivesse a metade da idade que tem.
Decidiu: esse ano, vai passar mais tempo junto ao mar ! É uma promessa.
(Imagem: Lenapena - Praia de Tabatinga)
Junto com a nova aurora, ela caminha pela praia, a areia macia, faz cócegas nos seus pés, enquanto os massageia.
Sempre ouviu dizer que o mar recarrega as baterias da alma e do corpo.
Ensimesmada, ela se pergunta: - por quê será que eu resisto a idéia de vir visitar o mar?
Tem o silêncio como resposta. De fato nunca compreendeu porque vem tão pouco passear junto ao mar, pois quando vem, sente que sua alma agradece, o corpo se restabelece da fadiga do dia a dia.
Caminha um pouco mais, a essa hora da manhã, a praia está deserta, a areia fresca. Um lindo coqueiro a convida formalmante para sentar-se junto dele, e ela aceita, sem pestanejar.
Recostada no tronco acolhedor do coqueiro, ela contempla embevecida o mar. Aquieta seu interior, para melhor ouvir os segredos que ele guarda, nas suas profundezas.
Seus segredos, se misturam aos do oceano, e por um instante, ela sente-se plenamente integrada, aquela imensidão azul, sem fim.
Entrega-se sem resistência ao marulhar das ondas, cada uma delas tem um rendado diferente, um ruído específico.
De repente, uma onda mais ousada lhe acaricia de leve os pés, num convite explícito para que ela desfrute das delícias de um banho de mar.
Convite aceito, ela mergulha nas águas mornas e salgadas, e sente que não somente seu corpo se arrepia de prazer, mas principalmente sua alma, canta uma canção de paz e felicidade, por aquele momento tão especial, em que ela se vê totalmente integrada ao oceano, como se fosse uma concha ou quem sabe um peixe.
Não sabe por quanto tempo ficou ali, nadando, boiando, meditando, em meio a água e a espuma das ondas.
Quando enfim despertou, ouviu vozes de crianças, e a mãe a chamá-las.
Sem pressa, voltou à praia, e foi em direção à sua casa, sentindo sua alma leve, como se fosse uma pluma, e seu corpo bem disposto, como se tivesse a metade da idade que tem.
Decidiu: esse ano, vai passar mais tempo junto ao mar ! É uma promessa.
(Imagem: Lenapena - Praia de Tabatinga)