Vai passar, vai parar
A rua tomada pelo povo
Nada mais queriam que seu direito
De gritar, de querer para todos o que é de poucos.
A rua é o espaço donde a voz não pode calar,
Mas, eles não entendem isso.
Eles tem raiva, tem ódio do povo,
Por isso, mandam os cães,
Mandam as fardas cinzas, mandam escudos,
Mas capacetes, mandam a pretoriana
Que desde tempos dos romanos,
É a guarda que sepulta sonhos, que dispersa
E não desperdiça seus artefatos.
Porém, desde os tempos dos romanos
O povo, mesmo seguido, dá seu grito,
Mesmo depois do porão, dá seu grito;
Porque a rua é do povo, a rua é a cidade,
O povo é a cidade,
Mas eles não gostam disso.
A rua tomada pelo povo
É lindo de ver.