Adeus!
Palavras nada mais que palavras
desta caneta louca
expondo meus limites
pegadas dos rastros
restos dos versos agonizantes
nostalgias e saudades das emoções vividas.
Hoje sou folha em branco
linhas a correrem vazias
negando o presente a quem me lê
somente passos sobre passos do passado
Histórias e estórias
a desfilarem na memória
imagens recolhidas vida afora.
O verbo não mais se completa
daquele tempo das línguas doces
dançando balé no céu de suas bocas.
Os dias são amargos
numa existência falida
vomitando mágoas que foram engolidas
nada mais que nada atirados ao nada
sem conseguir escrever esta História vazia de tudo.
Adeus!
01/06/07