VAZIO

Sentimentos secos, amargos sem cor.

È compaixão do não sentir. Do não saber

Carência do que não ver, do não ter.

A inércia a qual estar alienado.

Desequilibrando o caminhar.

Escuridão dos olhos, luto da alma.

Barco a deriva, sem mastro nem regente.

Coração sozinho, frio;

Amargo levantar

Nem cantos dos pássaros fazem alegrar.

Solidão é alma sem sentimentos

Coração com ferimentos

Peito aberto a sangrar.

Vida em estado de espera.

Livro em branco, sem historias a contar.

Infelicidade eminente

Queixas sem ter para quem falar

Palavra dita ao vento

Nem ombro pra amparar

È o branco a espera da cor.

Dilene Moreira
Enviado por Dilene Moreira em 01/06/2007
Código do texto: T509435
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