QUANDO FECHA-SE OS CICLOS
Há uma lacuna no espaço,
Que me deixa intrigada...
Ë como se um oco,
Preenchesse o vão que há
Entre o real e o imaginário...
Há no espaço uma lacuna,
Que me deixa intrigada...
Ë como se um vão
Preenchesse o oco
Que há entre o que me é imaginário
E o que me é real...
E aquilo que preenchia o ontem
Parece-me ter se findado...
Enfim, fica a dúvida
Se existiu,
Ou foi sonhado...
E aquilo que havia existido
Acabou-se em sonho, no final...
Então, acordamos no outro dia,
Com uma nova missão...
Dar continuidade a nossas vidas
Sem saber aonde termina o real
E aonde começa a ilusão...
E quando o real se esvaia
Não mais podendo ser tocado
Resta-nos apenas a essência
Daquilo que acreditávamos ser imortal.
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