RECORDOS DE NATAL
Felizes foram meus outros natais!
Como esquecer, às vésperas e à mesa, um certo olhar cristalino com seu semblante de aura fúlvida e invadida da alegria que rutila?
Como olvidar o despertar, na manhã seguinte, tomada de elações, os banhos nos raios do arrebol?
Como ignorar, com as canções, o dobrar dos sinos que não mais se ouvirá em acordes e em compassos de um dado sorrir?
Mas, como não convir que ao menos, e sobretudo, conforto há em filhos que se nos deu?
Como contrariar e refutar com desdém o suscitar de que este igualmente há de ser um
FELIZ NATAL?