O PÁSSARO BRANCO
Eis que de repente,
Surge ele na minha frente,
Tateando confuso,
Um mundo difuso.
Em minha inquietação,
Ele chama a atenção,
Lindo e pequenino pássaro branco,
Fala ao meu coração.
Quando pensei estar perdido,
Em um lento e inseguro voo,
Ganha aos poucos a altura
Ao céu lança sua bravura.
Ensinou-me que assim são os primeiros voos,
Lança-se ao vazio e desconhecido,
Tateia-se tal qual entorpecido.
Tal qual um pássaro perdido.
A confiança vem
com o bater das asas,
O céu e o infinito
passam a ser minha casa.