Caminhando pelas ruas do velho centro de São Salvador, deparei-me com um majestoso sobrado amarelo.
Notei uma senhora já de cabelos brancos a declamar palavras de amor em sua janela.
Na rua do sobrado perguntei sobre a figura na janela que declamava tão belas palavras.
Ninguém soube-me dizer quem ali residia.
Foram várias noites de lua a ouvi-la, foram várias as sensações e devaneios.
Porém em determinada noite passei embaixo de sua janela e ela estava fechada.
E assim permaneceu por um longo período.
Busquei a graça semelhante de suas palavras pelos sete cantos, encontrando apenas o repouso da alma e coração junto ao mar.
Passaram os anos, e sua janela continuava fechada.
A noite da Bahia ficou mais silenciosa.
Até que em uma noite quente onde o calor acariciava a lua que por sua vez tocava os moradores de Salvador, qual não foi a minha surpresa e satisfação ao vê-la novamente olhando o horizonte e declamando ao vento.
O tempo do silêncio sem fim acabou mostrando-me quem ali realmente morava.
Uma Poetisa!
Um coração poeta!
Que como todo coração cobra seu tempo.
O mesmo tempo que me fez enxergar no sobrado, a morada do amor e de todos aqueles que como à senhora sonham ao luar.
Mesmo que muitas vezes para o verdadeiro sentimento brotar, os anos necessitem passar.
Salve a Lua!
Salve o Amor!
Salve a Senhora de cabelos brancos do sobrado amarelo!
Salve a Poetisa!
Salve a Poesia!
Notei uma senhora já de cabelos brancos a declamar palavras de amor em sua janela.
Na rua do sobrado perguntei sobre a figura na janela que declamava tão belas palavras.
Ninguém soube-me dizer quem ali residia.
Foram várias noites de lua a ouvi-la, foram várias as sensações e devaneios.
Porém em determinada noite passei embaixo de sua janela e ela estava fechada.
E assim permaneceu por um longo período.
Busquei a graça semelhante de suas palavras pelos sete cantos, encontrando apenas o repouso da alma e coração junto ao mar.
Passaram os anos, e sua janela continuava fechada.
A noite da Bahia ficou mais silenciosa.
Até que em uma noite quente onde o calor acariciava a lua que por sua vez tocava os moradores de Salvador, qual não foi a minha surpresa e satisfação ao vê-la novamente olhando o horizonte e declamando ao vento.
O tempo do silêncio sem fim acabou mostrando-me quem ali realmente morava.
Uma Poetisa!
Um coração poeta!
Que como todo coração cobra seu tempo.
O mesmo tempo que me fez enxergar no sobrado, a morada do amor e de todos aqueles que como à senhora sonham ao luar.
Mesmo que muitas vezes para o verdadeiro sentimento brotar, os anos necessitem passar.
Salve a Lua!
Salve o Amor!
Salve a Senhora de cabelos brancos do sobrado amarelo!
Salve a Poetisa!
Salve a Poesia!