Limiares

Silêncio imaginário de cordas, tecidos feitos de anéis. Manto celeste em seu corpo, brisa cálida no meu. Nos seus gestos, mãos impositivas; no meu calar, ânsia de romper mundos. Cavaleiro das sombras que habita o limbo comigo, parte de uma vez... Ignora-me que encontrarei os limites, a morte e o renascer; fica e continuarei a arranhar a superfície, desenhando-me em suas curvas ausentes.

(escrito em 2005)