Por ela, por eles

A menina escreve poesias

Descreve poeiras de vivencias

Uma época sensível

Eles falam de suas dores, suas obrigações.

O centro do Eu, são suas rotas.

Frágeis argumentações

A menina sente-se triste

Por ela

Por ele que não existe mais

Não aqui!

Amou e escondeu

Não lutou, fraquejou.

Agora não há mais possibilidades

A menina sente-se triste

Por eles

Eles não entendem,

Eles estão aqui

Para que jogar para depois

O tempo esvai-se na ampulheta

O amor que pode ser agora

Não percebem que tudo pode ser um engodo

No fim pode haver só o aqui

Depois; silêncio, escuridão, vazio.