Dor ébria
O gosto era amargo
Não sei se do amor
Ou do trago
O recordar era doce
Pintado de doce cor
era, ou que fosse
Avaliando em sabatina
Álcool, mente em neblina
Penúltimo bar
Ou o último rancor
Buscava o gosto do néctar
Ou tinha algo a aplacar
Uma névoa do ébrio
Torpor, um engodo
Alma e vísceras em imbróglio
Tentativa e malogro
O lúcido buscava esquecer
O que o éter não deixava ceder