De Abstratos a Concretos
Quantas horas perdidas anos contados, dores sofridas, prantos chorados, vãs aventuras vividas sem realizações. Estradas e caminhos percorridos,
sonhos sonhados, imaginações.
Abstratos e imperativos, momentos cruéis como Judas, corretivos, satíricos e infiéis.
As flores nem são flores
os verdes das folhas se folhas são,
nem verdes são suas cores.
A graça sem graça, por mais engraçada,
nem se quer uma ameaça
chega a ser à palhaçada.
Um mundo em monotonia,
um sol inibido de causar sono,
brilha para sustentar o dia
num só ciclo de outono.
As horas perdidas, os anos passados as dores sofridas os prantos chorados,
em tão pouco tempo, os vi recuperados.
08/12/2014 Fim