#6
quando perdi meu saco de pano com meus poemas todos ali fisicamente expostos, apavorei-me. Depois percebi que poemas precisam de ares novos. De vidas novas. De bocas novas. Mas esses que agora, talvez, perdidos em algum lixo qualquer, esses tiveram sa vez de vagar sozinhos. As vozes não limitam-se. A palavra não transpassa um só corpo. E cada poema conta sua própria verdade, inquestionável.