SEGUIDOR ...

ao seguir o colchão do vento

nele não embalo-me

Deixo que embarque-se

por inteiro em mi (o vento) &

Sinto a trespassar na sátira

da alma e da veia (numa só veia)

tipo o mar que chega em todas margens

[e rasga, e emita-se &

ventila com rigor sob a âncora definitiva]

até esgota todo (o vento)

Até sentir-se ( o vento)

[ ai raje a utopia sobre

A mente ingrata do vento]

e singrar autenticamente

e despertar sonâmbula (o vento)

Sobre o tímido

Pano da alma

Onde a veia que me ocorre

É concreta & autêntica légua

da mente em mi.

L MUKURRUZA
Enviado por L MUKURRUZA em 29/11/2014
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