Todas as manhãs o garoto André visitava a biblioteca.
Ele pegava um livro emprestado diariamente.
Encerrando as tardes, após as aulas, encostado numa árvore, localizada perto de um campinho do calmo bairro, o menino sonhador desfrutava um imenso prazer.
Logo anoitecia, ele dividia o precioso “mergulho” com sua cama. Poucas vezes a conclusão do livro ficava para o dia seguinte.
André era apaixonado pelas viagens que só os livros permitem.
Durante as doces visitas à biblioteca, cerca de nove horas, André sempre conferia uma senhora sentada lendo, entretida demais no mágico ato.
A elegância daquela senhora, seu olhar tão fixo nas páginas e a rotina de encontrá-la passaram a compor a vida do garoto.
Ele jamais imaginou não vê-la na biblioteca.
Numa manhã chuvosa, porém, André não viu a senhora.
Continuou alugando o livro o qual escolhia verificando dicas virtuais ou aceitando as orientações dos amigos, mas saiu bem confuso.
Deduziu que a chuva deve ter impedido a presença da senhora.
No outro dia percebeu que não foi a chuva.
Novamente a senhora não estava lá.
Veio o terceiro dia, ainda nutria a expectativa de revê-la, mas a cadeira na qual ela ficava permanecia vazia.
_ Tudo bem, André?
Indagou o único atendente da biblioteca, um velho conhecido.
“Como poderia estar tudo bem se a senhora não estava ali?”
O menino nunca quis perguntar quem era aquela senhora, também não desejou sondar o tipo de livro que ela lia expressando profunda atenção.
André, muito frustrado, lastimou nada saber sobre a senhora.
Mais do que isso, ele sentiu crescer uma estranha inquietação.
Pegou o livro, saudou o atendente e saiu.
Quase indagou sobre a senhora, colhendo alguma informação, contudo admitiu que não faria sentido nesse momento.
* Avançando a noite, André notou que não conseguia se concentrar na leitura do livro. O entusiasmo habitual parecia escapar dele.
“Ah! A senhora desapareceu!”
Sutil e fascinante como surgiu no mundo de André, ela sumiu, levando bastante a alegria que tanto inundava seu coração jovial.
* De repente, experimentando um enorme alento, André resolveu tentar compensar a ausência da distinta leitora. A partir desse instante decidiu que a solução era saborear mais os livros.
Retomando a leitura, falou sorridente:
_ Agora preciso me esforçar, pois vou ler também pela senhora!
Um abraço!
Ele pegava um livro emprestado diariamente.
Encerrando as tardes, após as aulas, encostado numa árvore, localizada perto de um campinho do calmo bairro, o menino sonhador desfrutava um imenso prazer.
Logo anoitecia, ele dividia o precioso “mergulho” com sua cama. Poucas vezes a conclusão do livro ficava para o dia seguinte.
André era apaixonado pelas viagens que só os livros permitem.
Durante as doces visitas à biblioteca, cerca de nove horas, André sempre conferia uma senhora sentada lendo, entretida demais no mágico ato.
A elegância daquela senhora, seu olhar tão fixo nas páginas e a rotina de encontrá-la passaram a compor a vida do garoto.
Ele jamais imaginou não vê-la na biblioteca.
Numa manhã chuvosa, porém, André não viu a senhora.
Continuou alugando o livro o qual escolhia verificando dicas virtuais ou aceitando as orientações dos amigos, mas saiu bem confuso.
Deduziu que a chuva deve ter impedido a presença da senhora.
No outro dia percebeu que não foi a chuva.
Novamente a senhora não estava lá.
Veio o terceiro dia, ainda nutria a expectativa de revê-la, mas a cadeira na qual ela ficava permanecia vazia.
_ Tudo bem, André?
Indagou o único atendente da biblioteca, um velho conhecido.
“Como poderia estar tudo bem se a senhora não estava ali?”
O menino nunca quis perguntar quem era aquela senhora, também não desejou sondar o tipo de livro que ela lia expressando profunda atenção.
André, muito frustrado, lastimou nada saber sobre a senhora.
Mais do que isso, ele sentiu crescer uma estranha inquietação.
Pegou o livro, saudou o atendente e saiu.
Quase indagou sobre a senhora, colhendo alguma informação, contudo admitiu que não faria sentido nesse momento.
* Avançando a noite, André notou que não conseguia se concentrar na leitura do livro. O entusiasmo habitual parecia escapar dele.
“Ah! A senhora desapareceu!”
Sutil e fascinante como surgiu no mundo de André, ela sumiu, levando bastante a alegria que tanto inundava seu coração jovial.
* De repente, experimentando um enorme alento, André resolveu tentar compensar a ausência da distinta leitora. A partir desse instante decidiu que a solução era saborear mais os livros.
Retomando a leitura, falou sorridente:
_ Agora preciso me esforçar, pois vou ler também pela senhora!
Um abraço!