POEMA AO PROLETÁRIO

Trago na minha epopéia

O grito da patuléia

Que clama assim como eu

Num sentimento profundo

Descrevo a cada segundo

A dor de quem já sofreu

Eu trago sempre comigo

O labutar do mendigo

Vitima da caridade

O poder maquiavélico

Não deixa o povo famélico

Gozar plena liberdade

Neste meu Brasil nefário

O nosso ir mão proletário

Disputa a sobrevivência

Em busca do seu repasto

Está sujeito ao vergasto

Da mais cruel indigência

Na mais tremenda labuta

O proletário disputa

Lugar pra sobreviver

Minha consciência arde

Quando a tosca lei covarde

O proíbe de vencer

No mais tremendo labéu

O nosso irmão Tabaréu

Disputa sem ter temor

Trabalha com hombridade

Mendigando a liberdade

Em troca do seu labor

Nosso proletariado

Sempre foi menosprezado

Pela justiça cruel

A liberdade nefária

Despreza a classe operaria

Não cumpre com seu papel

No mais humilde recinto

O proletário faminto

Disputa a sua indigência

Contundente ele se bole

Pra defender sua prole

Apela pra violência

Vagando as vezes sem lar

O proletário vulgar

Perece na flor da idade

O rude poder vetérrimo

Devora o povo paupérrimo

Em nome da liberdade

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 28/11/2014
Reeditado em 01/12/2014
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