ALVENARIAS

...

Há mais de uma canção pendurada

Esperando o momento da edição...

Dizendo da graça que ali encerrada

Do que de mais novo há nessa porção

Uma vez tudo num só projeto juntado

Saberei pra onde realmente aponta o vetor

Não sou eu quem dita o que ali encarnado

Se de malandragem, se de dolências (em nome do amor)...

...

Pouco sei do que ditado no rumo

Somente uso prumo pra erguer os tijolos,

Mas sobre cantos tão bem alicerçados

Que o fio esticado virou protocolo...

...

Sobre rimas dessas construções

É que construo o que sempre construo

Ressonâncias, reverberações...

Pontuando do ponto onde sempre pontuo

...

Malandragem da metalinguagem...

Poesia que mata a minha sede...

Saudades de lugares; como de uma antiga paragem...

Com dois Pilares onde estico minha rede...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 24/11/2014
Reeditado em 04/05/2018
Código do texto: T5046983
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.