Uma Sutil Lembrança
Há um tempo teimoso e belo na vida de cada um de nós. Cada um dos outros o vê em determinada época: aos quinze anos, aos trinta, cinqüenta , ou sei lá quando.
Esse tempo fica retido e cativo dentro de cada olhar, para sempre. Não importa a idade daquele ser que foi visto. Quem o viu, não o sabe nem conhece de outra forma, de outro jeito, ou com outro olhar.
Tenho certeza que ocorreu com muitas pessoas que costumam prestar atenção ao que vê. E também com outras, as que foram olhadas e perceberam, que a sua imagem ficou retida na íris, pupila, cristalino daquele que olhou. E isto tudo é mágico! Porque pode ter acontecido em um trem, na entrada do cinema, na primeira aula do colégio, ou após um abraço ou beijo prolongado. O momento ficou. Para sempre, terno, único, puro.
A magia está justamente na permanência do que, mesmo passando, ficou. De repente , um lampejo andando na rua, chegando em casa, em uma biblioteca ou comprando frutas, nos chega aos olhos o registro do exato momento: rápido como uma faísca, forte com um trovão, terno como o primeiro beijo. E pronto. Quando acontecerá de novo? Quem sabe... será que aconteceu? Será que acontecerá mais de uma vez? Quem sabe... quem já viu, acredita que sim.
E você?
Há um tempo teimoso e belo na vida de cada um de nós. Cada um dos outros o vê em determinada época: aos quinze anos, aos trinta, cinqüenta , ou sei lá quando.
Esse tempo fica retido e cativo dentro de cada olhar, para sempre. Não importa a idade daquele ser que foi visto. Quem o viu, não o sabe nem conhece de outra forma, de outro jeito, ou com outro olhar.
Tenho certeza que ocorreu com muitas pessoas que costumam prestar atenção ao que vê. E também com outras, as que foram olhadas e perceberam, que a sua imagem ficou retida na íris, pupila, cristalino daquele que olhou. E isto tudo é mágico! Porque pode ter acontecido em um trem, na entrada do cinema, na primeira aula do colégio, ou após um abraço ou beijo prolongado. O momento ficou. Para sempre, terno, único, puro.
A magia está justamente na permanência do que, mesmo passando, ficou. De repente , um lampejo andando na rua, chegando em casa, em uma biblioteca ou comprando frutas, nos chega aos olhos o registro do exato momento: rápido como uma faísca, forte com um trovão, terno como o primeiro beijo. E pronto. Quando acontecerá de novo? Quem sabe... será que aconteceu? Será que acontecerá mais de uma vez? Quem sabe... quem já viu, acredita que sim.
E você?