SONHOS QUE FAZEM SOFRER
SONHOS QUE FAZEM SOFRER
Certa vez me inspirei e escrevi: No véu da esperança vem à lembrança dos sonhos renhidos, dos dilemas esquecidos que nos fazem sofrer. Da guarda constante, do futuro brilhante que pretendo ter, em constante delírio vi o rastilho de fé e esperanças, das belas lembranças veio a minha mente, um busto exuberante, estonteante, que me apaixonei só em pensar.
Nosso amor é somado, mas nunca subtraído sendo multiplicado é dividido comigo. Esse elo é de brandura em forma de ternura, que nunca irei esquecer. O amor é como o vento, não podemos vê-lo, mas podemos senti-lo. Senti-lo com emoção, ardor, abnegação e retribuição mútua. Nada de perjúrio e juramentos falsos, pois somos eternos namorados e doutores na arte de glorificar o amor.
Amar de diversas formas, de diversos sentidos, mas repletas de bonanças. Minha sina é o mundo, não sou moribundo e nem vagabundo, pois desejo tão somente brilhar. A soberba alegria, que um dia batia no meu peito sem rejeito, me levava à tristeza, pois feria o coração e o sentimento do meu amor querido. E eu ficava a delirar.
O amor delirante brilha como fervor sufocante sem alarde, é arte que não se descarta nem cedo ou mais tarde. O amor controverso provoca dores, alegrias, tristezas, mas o afago arde, no fibrilar sem queixumes e ciúmes do coração indiferente à idade. Amar é dar e receber beijos, abraços fortes e sufocantes, para que a amada sinta carícias, emoções palpitantes a partilhar com denodo e fervor.
Tome ciência e se assoberbe da confiança depositada em ti, que por toda a vida poderemos passar por momentos difíceis, mas sempre estaremos à frente, em primeiro lugar, para com amor intenso, e fervoroso, possamos vencer todos os obstáculos, todos os escaninhos e pedras de tropeços que colocaram em nosso caminho para nos atrapalhar.
Um vendaval, um temporal, um ciclone, um tsunami estou com vexame, vamos formar um lar de esperanças e nuanças, que o Divino nos dará. Aceitei seu convite e com ela fui morar. Por sorte meu amor é belo e de feições encantadoras, alegre sem masmorra, pensei, meditei e exclamei: Será que nosso amor é forte? Sem distonias, com alegrias mudei o pensamento e tudo cessou, pois ela disse em tom alto e com notoriedade, vem morar comigo. A junção de dois seres que se amam será sempre uma celebração divina de amor, muito amor.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- FORTALEZA/CEARÁ