NA ETERNIDADE DOS SONHOS

Nos meus sonhos eu te procuro e te chamo. Você vem. Me envolve com um doce beijo. Me encolho em seus braços, me aninho em teu colo, voamos a lugares vazios de máquinas, de pessoas más: lá é o paraíso apenas nosso.

Numa outra esfera nos amamos com loucura, sem o barulho da Terra ... e em vão suplicamos ao guardião para que possamos ficar ali. Não há tempo, diz ele, porque o tempo urgiu numa questão de segundos que parecia uma eternidade quando estávamos entrelaçados.

Amanhece, saltamos fora das cobertas que ficam com o aroma de nossos corpos, com aroma de jasmim. Andamos na rua, sei que lado a lado, sem nos ver, mas com a sensação de presença: sentimos nossas respirações. Você me sente eu te sinto.

Rogo para o dia passar rápido e que caia a noite. E novamente nos encontramos como se fosse sempre a primeira vez.