'porque poema és tu'
poeira de céu encontro em cada verso traçado nos contornos do meu corpo. acomodo as madeixas nos teus dedos febris de senhor do poema e os arrepios emanam a delícia da linha que trazes nos lábios, esses que amo. o papel branco das minhas vontades 'escrito' torna-se pela tua caligrafia morna e sentida. atravessamos o universo e nem o horizonte tem o nosso tamanho...
escrevo-te da quentura que me acomete o peito na ânsia de beber da tua permanência, na letra, no fonema, de sede e vício. e sim, 'porque poema és tu' , sonho que me busco, beijos que medito.
esqueço-me de rotas e roteiros, apenas metade mulher, metade desejo de ser-te, inteira ou sereia, mas tua, num átimo de eternidade, do grito do teu nome no meu, o ápice do amor que se cria, nos abraços desmedidos.
recito teu verso na minha boca e meu olhar te inscreve como rima perfeita, de tudo que se espera da irrealidade de um sentimento, que se abre em dois, num céu de querer-te, em mim, por um instante.
'porque poema és tu'.
poeira de céu encontro em cada verso traçado nos contornos do meu corpo. acomodo as madeixas nos teus dedos febris de senhor do poema e os arrepios emanam a delícia da linha que trazes nos lábios, esses que amo. o papel branco das minhas vontades 'escrito' torna-se pela tua caligrafia morna e sentida. atravessamos o universo e nem o horizonte tem o nosso tamanho...
escrevo-te da quentura que me acomete o peito na ânsia de beber da tua permanência, na letra, no fonema, de sede e vício. e sim, 'porque poema és tu' , sonho que me busco, beijos que medito.
esqueço-me de rotas e roteiros, apenas metade mulher, metade desejo de ser-te, inteira ou sereia, mas tua, num átimo de eternidade, do grito do teu nome no meu, o ápice do amor que se cria, nos abraços desmedidos.
recito teu verso na minha boca e meu olhar te inscreve como rima perfeita, de tudo que se espera da irrealidade de um sentimento, que se abre em dois, num céu de querer-te, em mim, por um instante.
'porque poema és tu'.
Karinna*