Para Quintana

Para quintana

Um poeta da altura de Drumonnd

Que pudesse nas estrelas alcançar,

Não concebo a vaidade do saber

Quando não anda junto do ensinar.

Ser pessoa para mim o mais dileto

Me completo com a falta do pensar,

Todavia, não devia me esquecer,

Da virtude de quintana a delirar,

Sua nobre estirpe não pecou,

Foram os homens que perderam

A hombridade do julgar.

Ser comum aos mortais, é algo certo,

E por certo, não iriam me aceitar,

Assumiram uma postura desigual

Fora vil sua maneira parcial,

Colocaram nas cadeiras imortais

Alguns mortos que em vida

Não chegaram a respirar.

Eu aqui nos meus enleios emblemáticos,

Sou enfático quando digo sem pensar,

Peço calma aos arautos da justiça

Sem preguiça não permitam o vaguear,

Olhe os homens pela obra, não oprimam

Os que primam pela luta do somar.

Não confundam popular com qualidade

Pois o cristo não seria exemplar.

Há, de fato, uns estranhos nas estrelas,

Pois, sem vê-las, não podiam caminhar

É verdade o que diz um sábio antigo,

Meu amigo, nas sombras, quando

O sol não aparece, qualquer farol

Parece iluminar o mar.

Evan do Carmo

2/05/2007

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 26/05/2007
Reeditado em 26/05/2007
Código do texto: T502419