Para Quintana
Para quintana
Um poeta da altura de Drumonnd
Que pudesse nas estrelas alcançar,
Não concebo a vaidade do saber
Quando não anda junto do ensinar.
Ser pessoa para mim o mais dileto
Me completo com a falta do pensar,
Todavia, não devia me esquecer,
Da virtude de quintana a delirar,
Sua nobre estirpe não pecou,
Foram os homens que perderam
A hombridade do julgar.
Ser comum aos mortais, é algo certo,
E por certo, não iriam me aceitar,
Assumiram uma postura desigual
Fora vil sua maneira parcial,
Colocaram nas cadeiras imortais
Alguns mortos que em vida
Não chegaram a respirar.
Eu aqui nos meus enleios emblemáticos,
Sou enfático quando digo sem pensar,
Peço calma aos arautos da justiça
Sem preguiça não permitam o vaguear,
Olhe os homens pela obra, não oprimam
Os que primam pela luta do somar.
Não confundam popular com qualidade
Pois o cristo não seria exemplar.
Há, de fato, uns estranhos nas estrelas,
Pois, sem vê-las, não podiam caminhar
É verdade o que diz um sábio antigo,
Meu amigo, nas sombras, quando
O sol não aparece, qualquer farol
Parece iluminar o mar.
Evan do Carmo
2/05/2007