Um Sujeito de Codinomes
Eis do Norte Serrano, das planícies férteis e araucárias que predominam os campos,
donde outrora o olhar monótono se põe dia a dia a vigiar o tardar do outono,
aguardando a dilatação após a manhã fria, quando as pinhas estouram ao sol do meio-dia,
pondo fim à espera agônica do pinhão assando sobre a brasa do fogão à lenha,
e tal calmaria, através da janela descortinava-se um cenário ondeante; a chaminé que lentamente dissipando-ia a fumaça pela brisa da flora alpina,
tal como penetrante a tardezinha; onde o Pôr do Sol adornado trazia a noite que deitava mansa,
e a fragrância noturna, encerra mais um dia de vida simples no campo. Embora escaldante,
ora árdua, porém de intensa alegria. E eis que deixou para trás a brancura terra cuja infância reta jamais permite descorar a face honesta de um homem.
E foi-se um dia, bem-apessoado, reparar a vida e restaurar a ausência desassistido de sobrenome.
Por desventura, aquilo que mais tarde se sucederia, porventura o desonraria,
e o transformaria em testemunha e refém de mais três codinomes:
um pela existência arrebatada na periferia; outro para sobreviver dentro dela; e por fim um nome com função de borracha para apagar os rastros sôfregos que o submundo esconde.