LÁGRIMAS DE SANGUE

Deitado em minha cama, ouvindo as batidas do meu coração e com a respiração ofegante me pego a pensar em ti, que é o vil motriz do meu sofrer, e o impulso desvairado do dos meus sentimentos machucados.

Como este momento é doloroso e sombrio.

O relógio na parece não agir em meu favor, o tempo não passa, a dor não finda e as lágrimas não secam. Lembranças e devaneios insistem em massacrar meu ser, fazendo-me te ver, te senti, te imaginar e te amar.

Que dor tamanha, que angustia infinita, que etapa maldita!

Olho novamente para o relógio e tempo continua sendo meu inimigo, correndo a passos curtos e insistindo em me machucar, em me fazer chorar.

Queria cortar meus pulsos, arrancar do peito o coração, afogar a amargura, vencer o escuro e sair dessa solidão.

Más onde está a coragem? Onde está a chance? Onde eu estou? O que eu sou?

Neste momento de sucumbência minhas lágrimas já não são de água, meus espirito já deixou meu corpo e minha alma já não me pertence.

O que me resta é tão somente esperar o relógio ser meu amigo e me guiar pelos enlaces do tempo para que minhas lágrimas de sangue se sequem e que a vida retorne a mim.

Jairo Silva dos Santos

JAIRO SANTTOS
Enviado por JAIRO SANTTOS em 29/10/2014
Reeditado em 04/11/2014
Código do texto: T5016616
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