O CANTO DE SOCORRO

(Para o Bruno Candéas, em Recife/PE)

Sei que não estamos sozinhos, temos amigos. Nem tantos, mas o meu coração os reproduz, clona-os para sempre.

Há na verdade, uma orquestra de claves-de-sol que dedilham minhas cordas vocais.

A Poesia é aquela fada de branco fazendo de conta que toca um estridente e desafinado violino.

Por isso todo mundo ouve o canto de socorro.

– Do livro EU MENINO GRANDE, 2006 / 2008.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/501515