Até Junho
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Olho para céu. Vejo as nuvens
No amargo fel as coisas surgem
Sinto-me um réu até que me acusem
Me largo ao léu da vida que abusem

Deito-me e ao acordar eis que durmo
Em meio ao debochar um rumo
Até me esgotar eu sei, eu assumo
Mas o fim não é o mar até junho

Um dia me aprumo.


(Altair Feltz)
Altair Feltz
Enviado por Altair Feltz em 28/10/2014
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