Deslumbrante
Ao sopro da brisa suave
Os campos se aplainarão
O frescor acalmará o coração
A leveza do cheiro de orvalho
A cada manhã trará esperança
O brilho do sol na relva úmida
Por partículas de lágrimas da noite
Exalando a neblina que paira
Densa, mas aos poucos se dissipa
Desnudando horizontes almejados
Por olhos cansados do pranto
Pelo lamento através da escuridão
Das noites de incertezas
Então os lábios se moverão
Destilando uma nova canção
Na sinfonia matinal silvestre
Pardais, quero-queros e sabiás
Fazem o contra canto que encanta
Tornando o caminho salutar
Elimina a pressa de chegar
À margem da vereda uma flor
No peito, o coração cheio de amor