olhos de bailarina*
pesa-me o coração sob a pele. já não há raptos de tempo, nem roubos de sorrisos.
o dia foi-se nas fagulhas do imprevisto e a única certeza a tamborilar na janela, tornou-se um temporal de gotas abismos.
não suporto-me, nem tão pouco entendo-me. estado de coma da razão e olhos de bailarina na face da emoção, daquelas partilhas benditas....
ribalta azul, apago sonhos, pois a dor mitiga a esperança de entrelaçar dedos dóceis e apaixonados.
enamorados eram os versos latentes, sabendo a bosque, framboesas e amoras.
e na praia do teu peito amante, enterrei meu nome em francês, pois não há língua outra que suporte toda essa poesia grifada de estupidez.
no limiar absurdo da morte, temo em ser-te vida.
prossigo, teu olhar no meu peito, tua boca no meu coração e tua palavra no meu seio.
o dia foi-se nas fagulhas do imprevisto e a única certeza a tamborilar na janela, tornou-se um temporal de gotas abismos.
não suporto-me, nem tão pouco entendo-me. estado de coma da razão e olhos de bailarina na face da emoção, daquelas partilhas benditas....
ribalta azul, apago sonhos, pois a dor mitiga a esperança de entrelaçar dedos dóceis e apaixonados.
enamorados eram os versos latentes, sabendo a bosque, framboesas e amoras.
e na praia do teu peito amante, enterrei meu nome em francês, pois não há língua outra que suporte toda essa poesia grifada de estupidez.
no limiar absurdo da morte, temo em ser-te vida.
prossigo, teu olhar no meu peito, tua boca no meu coração e tua palavra no meu seio.
Karinna*