Alma Rural
Sou oriunda do campo,
Fiz de lá um recanto.
Hoje não o tenho mais
E dói na minha alma
Esta separação involuntária,
Imposição do mundo em que vivo.
Enganei-me, refleti depois,
Arranquei minha alma
E rompi meu coração de forma violenta,
Guardei em mim a saudade eterna
Daquele amor primeiro,
De onde emergiram todos os meus sonhos.
Hoje eles vagam sem destino,
Carregam uma culpa sem perdão,
Correm pelos campos da minha infância,
Cavalgam no lombo do cavalo manso,
Se escondem dos bovinos,
Por debaixo de uma cerca de arame farpado.
Deslizam nas encostas dos morros,
Nas tardes frias de outono e inverno,
Abriga-se-se na sombra do pé de angico,
Nos dias quentes de final de primavera
E inicio de verão.
Andam pelas estradas de terra vermelha.
Caminham sem destino ,
Procurando um lugar para recostar.
Que hoje não volto mais,
Ficou em mim somente a dor para recordar
E a saudade eterna que deixei por lá.
Sou oriunda do campo,
Fiz de lá um recanto.
Hoje não o tenho mais
E dói na minha alma
Esta separação involuntária,
Imposição do mundo em que vivo.
Enganei-me, refleti depois,
Arranquei minha alma
E rompi meu coração de forma violenta,
Guardei em mim a saudade eterna
Daquele amor primeiro,
De onde emergiram todos os meus sonhos.
Hoje eles vagam sem destino,
Carregam uma culpa sem perdão,
Correm pelos campos da minha infância,
Cavalgam no lombo do cavalo manso,
Se escondem dos bovinos,
Por debaixo de uma cerca de arame farpado.
Deslizam nas encostas dos morros,
Nas tardes frias de outono e inverno,
Abriga-se-se na sombra do pé de angico,
Nos dias quentes de final de primavera
E inicio de verão.
Andam pelas estradas de terra vermelha.
Caminham sem destino ,
Procurando um lugar para recostar.
Que hoje não volto mais,
Ficou em mim somente a dor para recordar
E a saudade eterna que deixei por lá.