Porta Voz
Acordo pela madrugada,
Uma vontade incontida
De sair a andar pelo frio
Da madrugada, algo que
Me encanta:frio e madrugada,
Sento-me e começo a escrever
E minha imaginação se põe
A trabalhar, devagar, meio preguiçosa,
Rapidamente começo a criar
Uma efervescência de idéias
Que a principio nem parecem
Que são minhas...
Penso, revejo, olho mais uma vez.
E me pergunto:serei eu a escrever?
Ou será algum anjo inspirador
Que me faz acordar só para ditar
Aquilo que ele quer?
Anjo, anjo...
Você trabalha bem!
Fala o que quer
E faz de mim sua porta-voz.