AMOR ETERNO E DIVINAL

AMOR ETERNO E DIVINAL

Assenta tua cabeça no meu ombro, descansa e relembra os momentos felizes que passamos. Esta assertiva faz parte da nossa vida, de nossos sentimentos e do rol de realizações, que planejamos para o futuro. Muitas vezes rememoramos com pensamentos diluidores, com ações um pouco cavilosas, sem descortinar a harmonia do concerto, que traçamos para o teatro da nossa existência. Deter, impedir de avançar nossos momentos de amor, não são medidas contributivas para a felicidade que reina em nossos corações.

Não vamos jamais enredar o nosso carinho, pois estamos no evolucionismo de ações depuradoras, que crescem exogenamente sem extirpações, mas com exultações de grande júbilo, deixando transparecer que, nosso afago nos conduz a uma faina fatora, que faz bem ao corpo, ao coração, elevando os fatores fisiopsíquicos alimentados por combustíveis de fornecimento radial. Pensamentos frustrantes jamais! Almejamos congratularmos com a Pedagogia Divinal, formando pilotis, com tentáculos ubertosos, sequenciados e mesclados por carinhos frenéticos e ininterruptos, para eliminar a inércia, que porventura venha a nos proporcionar incisões em nosso relacionamento.

No entanto, fazemos parte do homem psi, muito espiritualizado e por isso, seremos protegidos por ações hosânicas. Nossa paixão adornada, ornamentada pelas bênçãos divinas, jamais será alijada do nosso amor eterno e divinal. Adubaremos, através do aferidor, avaliador e ajustador que se afigura e faz-nos imaginar que algum obstáculo possa surgir em nossa caminhada rumo à felicidade. Nem por isso, vamos nos agastar, pois nosso elo é alicerçado pela apologia que aplaca, aniquilando ou antropormofizando as energias negativas de olhos agourentos, que buscam um alvo, mas nossa fé amaina e aniquila o mau olhado, como se fosse um arado retirando todas as arestas para cultivar uma excelente safra.

Estamos libertos, livres de apologias masoquistas, a auto-obsessão seria uma avalanche em nosso caminho com certeza. O buril do nosso amor é forte, eficiente levando-nos ao calcinarmos e absorvermos a Causa Cáusica, como se fosse uma bela charrua com combustíveis comburentes, que nos levará a um local conducente. O conformismo de nossos confrades causam consternações convulsivas, mas o que queremos é tão somente o Deotropismo transcendental, isto é, o intuitivo rumo em busca de Deus. Nossa interação amorosa, jamais será desconexa, pois desrepresa-se, detendo-nos com diretrizes sem disposição neurótica, mas ditosas sem atos dolorisados, dubitações e egocentrismo.

Meu amigo dileto, Reinaldo Leite, através de sua sabedoria sempre afirmava que não estamos imunes, por isso mesmo, à dor da alma… Não obstante, no Mestre Jesus, aprendemos que a dor é a vera alavanca do progresso… Quanto mais nos sensibilizamos espiritualmente, mais nos fortalecemos. Por isso que, quando se reitera a dor d'alma,o desespero se aplaca, a vociferação se cala, a revolta amaina, a lágrima comburente esfria e seca, a melancolia esvanece… e o ego nos invita a meditações mais claras, mais profundas.

O embotamento psicológico, a insensibilidade mental pode prejudicar as belas nuanças de nossa vida amorosa. Eméritos engalanadores não possuem feições engastadas. Entreteceste, intercalaste as equações, então não se escaramuje e se deixe levar por situações adversas, seja de escol, da elite, mas não seja arrogante, não deixe escoar a ética que se encontra em seu ego levando-o a estagnação. Estagnar é parar e nosso amor não para, continua célere, sua ação não é esterilizada, nem esvanece com exacerbação. "O Espírito, nos grandes empreendimentos, de nada serve, sem o coração". (Cardeal de Ritz).

Amar não é apodera-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo. Ainda que tivesse toda a fé e não tivesse amor, nada seria. São dóceis os nossos momentos, repletos de amor e graciosidades, de quem ama sem ressentimentos dividindo o amor com sutil afinidade. Procuro sentir o calor de alma vibrante associando ao amor o afeto, e a afeição no dia a dia procuro ser gentil e brilhante, esquecendo mágoas de um sofrido coração.

Do meu amor quero sentir vibração com energia vibrante e calorosa, fruto de uma noite de integração de corpos que se unem em sensações gostosas e abençoadas pelo Altíssimo. Alegro-me e agradeço a realeza do mundo, visto que pude encontrar um grande amor, pois nos caminhos onde andava se sobressaía à solidão e a saudade. Minha fé, meu coração reluzia e não via destemor na pulsação solene da válvula propulsora da interrogação. Dos sofrimentos do mundo não sei os nomes, talvez solidão, saudade, fome, piedade e dor. Encanto e beleza eram destrezas do amor que alcei numa grande viagem cheia de emoção.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 20/10/2014
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