Árvores Falsas de Plástico

Eu pego a tua dor,

para que em imensa

lastima nasça

singela

poesia.

Não que tua dor mereça

plateia,

apenas porque tua dor não

mereces solidão.

Tua dor talvez seja minha,

e de quem mais ousar

ler.

Tua, tão minha, tão nossa.

Tua dor me agreda imersão

na nostalgia.

Mas se aquete

na virada da esquina,

no nascer de mais um sol,

na eterna melodia,

a dor deixa de ser rotina.

É que dá preguiça

sofrer para sempre.

Um dia se aprende.

Gabi Cristy S
Enviado por Gabi Cristy S em 20/10/2014
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