Doce Adeus.

Dessa vez não foi difícil dizer.

Aquela palavra que saiu tão doce em meus lábios.

Eu acho que no fundo eu já esperava por isso,

Como você nunca decidiu me querer, me escolher, apesar das nossas últimas conversas você se contradizer.

Faz só dois dias, mas parece uma eternidade.

Acha que sinto falta? Não.

Pois só sentimos falta daquilo que nos faz bem.

Não consigo entender se é bobice ou burrice, que me fez acreditar em você de novo.

É... mas o amor faz isso com a gente, nos deixa vulneráveis.

Fico ouvindo nossa banda favorita que nem existe mais. Assim como a ilusão de ficarmos juntos.

E ela se desfez e se uniu a outras pessoas e seguiu.

Como acredito que é o que está acontecendo conosco.

Vamos ouvir com outros a banda, no mar.

No dia do show, sinceramente não espero te encontrar lá.

Apesar de estar com outro, sei que vou pensar em você quando ouvir e não comer a janta.

O amor chegou pra você,

mas você não estava lá.

Não pode arrepender-se pois o viu.

O pôde sentir.

Ha se eu achasse um amor como o meu, não deixaria escapar!

Mesmo não amando reciprocamente.

Prefiro escolher ser feliz e amada.

Do que amar sozinho.

Agora creio que é para sempre.

Não deixarei você me ferir mais, porque já muito.

Espero que tenha achado no corpo de sábado, eu.

Se não, avisa-a que não vendo meu manual.

Ele era tão natural só com você.

E no instante da notícia, eu o queimei.

Fui atrás de comer algo.

Quando abria geladeira,

encontrei um doce;

mas a fome mandei embora junto com você

pois ao provar senti o amargo,

o do adeus.

Judy Cavalcante
Enviado por Judy Cavalcante em 20/10/2014
Reeditado em 20/10/2014
Código do texto: T5005659
Classificação de conteúdo: seguro