Olho a Vida
Olho a vida por um retrovisor
Desfocadas
Mas relembradas com doçura e gratidão
O “sabor” da infância despreocupada
Livre, leve e solta sem freios
Como um pássaro a voar
Pelo Céu sem compromisso com a vida
Podendo viver
Já um pouco embaçado pelo tempo
Mas ainda vejo imagens
Que me são importantes
Talvez um pouco distantes
De déu em déu, sempre ao léu
Da ventania que guia
Os passos sem destino certo
É como uma pluma que se deixa levar
Para depois saborear o doce gosto de voltar!