Não Vejo Saída
Não vejo saída para minha vida
Talvez a morte...
Ou o emparedamento das minhas emoções,
Que transbordam sem medida
Sem contenção ou descanso
Como uma ave ferida
Que sangra até se entregar...
Sou assim:emoção pura e dolorida
Amor sofrido e amargurado
Um sentimento que é difícil descrever
Um desejo imenso de expor minha ferida
Mas, não tenho coragem, por não ser entendida
Trago os braços para junto do peito
Num abraço vazio...
Tentando aplacar essa dor
Que fere como uma lança
E leva-me a querer ser criança
Para não sentir nem pensar
No amanhã que está por chegar