Manhã de chuva...
Manhã de chuva...
Nesta manhã a chuva
cai violentamente na vidraça de meu quarto...
Estranhamente sinto ao ver as pessoas correndo....
com guarda chuvas abertos...
Sapatos na mão... Uma nostalgia sem fim...
ou talvez uma alegria cinzenta quais
os poemas que escrevia.
Naqueles dias de minha adolescência...
E fico aqui serena... E lá longe vejo o mar agitando-se
Com suas ondas batendo violentamente nas pedras...
E tenho vontade de compor partituras de musicas e poemas
Trazendo de dentro de minha alma esta saudade sem fim...
De outros dias assim...
E os pingos de chuva desenham na vidraça... Rostos anônimos
Mas nunca o teu... E eu escuto o murmúrio surdo
Das árvores sendo levadas pelos ventos fortes...
No meu coração este vazio de esperanças...
E eu continuo com a sensação de olhar
Sucessivamente para a vida!