Desejo
As folhas de outono caem lentamente. Amarguradas sofrem em silêncio. Um silêncio tão alto que ensurdece a alma. Desorienta e obscura-me os caminhos. Oh Céus, quando ei de encontrar minha verdadeira felicidade? Quando conseguirei escapar desse mundo de ilusões? D'onde tirarei forças para continuar? Não sei... Por hora, tudo o que posso fazer é esperar que tua alva presença acalente meu inquieto coração. E enquanto permaneço fiel a tua espera, continuarei a viver essa vida tão vulgar que a tempos desejo mudar.