" EU AMO A DESORDEM "

Eu amo a desordem da minha natureza,

não fosse ela, já me teria cansado de mim.

Não consigo, por mais que me esforce,

ser sempre o mesmo. Esta forma de ser

desperta a minha expectativa como serei.

Descalço luvas, troco de trapézio

vou a mil em céu de brigadeiro,

fico com saudade do que fui,

Lambuzo-me me mim

e das piadas com as quais me visto.