Ventos Vagos
Ventos que vagam pela manhã
Sem destino certo,
Trazendo consigo o perfume do dia que clareia
Da aurora anunciada pelos seus passeios,
Levando e trazendo o frescor de mais um tempo,
Interregno entre a noite e o amanhecer.
Sol que chega de mansinho,
Dando brilhos às plantações regadas pelo orvalho
Que se esvai no vapor que sobe,
Para depois descer novamente,
Como gotículas de água.
Tempo esparso, alma voadora que fiscaliza
O trabalho do vento e do sol...
Noite chegando
E mais uma vez essa alma se eleva,
Junto com o vento
Até o céu
Para ver o brilho do luar conquistador,
E das estrelas qu fulguram como pisca-pisca de nata