Mãos douradas
Pelo sol que brilha com intensidade,
Suas mãos tornaram-se douradas,
E acentuava o brilho de tudo que tocava.
Não só o brilho , mas o sabor também,
Aguçava a visão e a audição...
Trazia cores encantadas e misteriosas,
Mistérios que estimulavam a vontade
De viajar pelo mundo a voar como
As plumas ao vento
E a ouvir o que ninguém mais ouvia,
Ver o que ninguém vê ...
Sentir o toque do nada, do vazio...
Amar aquilo que ninguém quer,
Admirar o imperceptível...
Desejar o rejeitado, respeitar o insignificante.
Assim acontecia com aquele ser quase invisível
Que era percebido somente pelos sensíveis,
Mais sensíveis, não uma sensibilidade qualquer,
Aquela que só sente quem é especial
Aos olhos de Deus, os especiais os preferidos
Os admiráveis para Ele...
E que só o Criador sabe por que estão aqui,
Com toda certeza para uma missão especial,
Pois estes são os preferido do Pai!