Leito Agonizante

Passa em seu leito agonizante

O Rio da minha infância,

Das histórias encantadas dos desbravadores

Dessa terra de um povo bravo e guerreiro,

Morre lentamente pedindo socorro,

As autoridades indiferentes passam sem olhar

E este mesmo povo ajuda a enterrar essa nossa história,

Um passado que deveria ser conhecido e preservado

Aquele que é fonte de vida,

Hoje é morte lenta.

Que clama e chora

E não comove a ninguém,

Alguns querem fazer algo,como fazer?

Precisa-se de educação:não há.

Morre e corre;corre e morre lentamente.

Fica um sentimento de derrota que dói na alma

Como uma lança que atravessa o seu coração.

A indiferença e a omissão são os maiores

Pecados cometidos ,

Pergunto:haverá perdão?

Estamos fadados ao luto eterno pela destruição desta vida

E que juntas muitas outras hão de sucumbir!

sonia nuss
Enviado por sonia nuss em 05/10/2014
Reeditado em 10/10/2014
Código do texto: T4988163
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